| Introdução
Nesse jogo, que se passa na China Medieval, controlamos o personagem Wei Cheng, um pescador chinês que busca vingar a morte de sua família e amigos. Nosso protagonista usará artes marciais treinada pelos lendários monges Shaolin para derrotar os seus inimigos.
A frase de Sun Tzu, do livro a arte da guerra, reflete bem o que este jogo tenta te passar “Se você conhece o inimigo e conhece a si mesmo, não precisa temer o resultado de cem batalhas. Se você conhece a si mesmo, mas não o inimigo, para cada vitória conquistada você também sofrerá uma derrota. Se você não conhece nem o inimigo e nem a si mesmo, você vai sucumbir em cada batalha “.
| Jogabilidade
Este é um jogo Beat ’em up, com temática Chinesa. No começo da jornada você é um iniciante em artes marciais, limitando os golpes que você poderá dar nos oponentes.
Para entender o funcionamento do jogo, temos uma cidade central, de onde podemos escolher a próxima missão que vamos realizar, e cada uma tem uma recompensa no final. Como de costume, existem as missões que continuam a história e as missões secundárias. Além disso, é nessa cidade que será possível alterar os nossos equipamentos, melhorar nossa árvore de habilidade e treinar para aprender novos combos.

A customização do jogo é restrita a arma, colar e sapato. E a única forma de conseguir esses itens é através de recompensa de alguma missão realizada. Essas missões podem ser escolhidas por nós e antes de entrar nela já saberemos quantos pontos de habilidades vamos receber, e quais são os equipamentos de recompensa. Há no total uma variedade de 10 tipos de armas de guerra chinesas, cada uma com suas características únicas.

A árvore de habilidade inicial permite realizar melhorias em Kick Attack, Slashing Strike e Thrust. Conforme avançamos na história, novas árvores são liberadas, já que nosso personagem está evoluindo, e descobrindo novos combos e táticas para derrotar os inimigos. Será possível então aprender três estilos de luta: na terra, no ar e uso selos mágicos misteriosos, podendo combinar todas esses estilos durante as batalhas. O personagem não evolui com pontos de experiência normais, mas com os pontos de habilidade que ganhamos por completar as missões.

Conforme avançamos, liberamos mais golpes e combos. É basicamente a ideia de mostrar o nosso personagem evoluindo com as artes marciais, assim aumentam nosso leque de opções para derrotar os inimigos. Um mestre irá treinar nosso personagem em cada arte marcial, e podemos experimentar os novos golpes conforme eles são liberados.

A jogabilidade tem alguns pontos negativos. Um deles tem a ver com a combinação de controles e câmeras, pois quando temos alguma escada no caminho, é difícil de ver onde você está indo, pois o cenário é apresentado apenas em uma visão. Outro problema, é que é difícil de perceber quais objetos podemos interagir no cenário, pois eles não recebem um destaque, e isso seria de grande ajuda nos momentos em que você precisa desses objetos para avançar.
Em contrapartida, o jogo diverte muito com seu beat em’ up, e consegue entreter facilmente quem gosta do gênero. Contudo, a arte pode fazer com que muitas pessoas se afastem ou nem ao menos dêem uma chance, já que ela não é muito convidativa.
| A missão
As missões podem variar de dificuldade. Saindo da cidade central, vamos direto para a missão que escolhemos, e não há um elemento de exploração. Dentro das missões, nosso objetivo vai ser como qualquer beat ’em up, que é derrotar todos os inimigos, cada um com sua particularidade, e chegar até o final. Para recuperar vida, é possível achar chá-verde e outros itens quebrando caixas no caminho. Como boss final de algumas missões, enfrentaremos um dos 9 macacos, e como recompensa teremos a máscara deles.
Derrotar os chefões vai muito além de saber lutar, pois, eles apresentam algumas mecânicas variadas, por exemplo, um dos chefes pode recorrer ao ambiente para se recuperar e você deve estar atento para evitar isso. Ou seja, o jogo quer mais do que simplesmente que o jogador “esmague botões”, quer que ele use de estratégias, até mesmo pelo conceito corpo e mente usado em artes marciais.

| Arte
A arte das cutscenes são muito bonitas, e a história contada por elas se torna ainda mais interessante.
Entretanto, a arte do jogo em si, dos cenários e do personagem, me incomodaram. Os detalhes da sombra em preto e do ambiente com tons escuros, junto ao fato que falta detalhes nos personagens, dão a sensação respectivamente de sujo e incompleto. Não sei se o propósito foi tornar a arte mais similar com as origens do beat ’em up, mas particularmente acredito que a experiência seria bem melhor com outra arte.

| Trilha Sonora
| Inovação
| Conclusão
O jogo é divertido e recomendado. Sua jogabilidade diferenciada por usar bastão em um beat ’em up, o que vai agradar a muitas pessoas, entretanto a arte pode atrapalhar o interesse de alguns jogadores, por não ser tão convidativa.