| Introdução
A série Versus da Capcom é um ícone na história dos videogames, tendo como destaque dois jogos da sua série no cenário competitivo: Marvel vs Capcom 2 e Ultimate Marvel vs Capcom 3. É uma série extensa, por isso, não entraremos em detalhes de cada jogo, mas vamos focar em alguns detalhes pouco mencionados da série.
| X-men?
Olá, meus consagrados. Houve uma época em que os mutantes X-men não eram apenas os mutantes mais queridos dos nossos corações, mas eram os heróis mais queridos de todos. As grandes sagas da Marvel eram sempre em volta destes personagens. Podemos citar algumas como Massacre, Queda dos Mutantes, Inferno, Era do Apocalipse, dentre outras (só para constar, não citei em ordem cronológica). Então, para fazer sucesso, tinha que ter os “mutuna”.
Em 1992, foi lançada a série que é considerada a melhor dos heróis párias da Marvel, que foi exportada para o mundo inteiro, inclusive para o Brasil, e que no Japão teve uma abertura própria.
Com base nesse sucesso todo, a Capcom lançou diversos jogos dos X-men para arcade, consoles e tudo mais. Quando desenvolveu sua placa CPSII, resolveu ir além, aproveitando os direitos que tinha dos personagens, ela resolveu juntar seu maior trunfo dos jogos com o maior sucesso dos quadrinhos até então e assim nasceu X-men VS Street Fighter.
O sucesso foi tão grande que outras sequências foram lançadas, como Marvel Vs Street Fighter e Marvel vs Capcom (ainda na CPSII).
Sem X-men?
Em fevereiro de 2011, foi lançado Marvel vs. Capcom 3: Fate of Two Worlds, e no mesmo ano, mais especificamente em novembro, foi lançado Ultimate Marvel vs. Capcom 3. Os jogos de luta estavam em alta, retorno do gênero após o lançamento de Street Fighter 4, também da Capcom. Tudo parecia bem, mas, de repente, cadê o Marvel vs Capcom 4?
Após o lançamento de Street Fighter V, a empresa japonesa anunciou o retorno da grande saga Versus: Marvel vs Capcom Infinite. Prometia muito, mas cumpriu pouco. Com a popularização dos heróis Marvel no cinema, e com um jogo desejado por fãs, tinha tudo para dar certo.
Entretanto, deu tudo errado. O jogo não teve o investimento merecido, o que comprometeu os gráficos. Apesar de ter uma jogabilidade boa e inovadora, faltava carisma, e esse carisma vinha de sempre ter um Wolverine para marcar presença na parte Marvel da série de crossover.
A ausência dos mutantes mais legais dos quadrinhos tinha nome: FOX. Os novinhos talvez não saibam, mas houve um tempo em que a Marvel queria ter um estúdio próprio para fazer filmes, mas não deu dinheiro, e para não falir, vendeu o direito de seus personagens para outros estúdios. Como já é sabido, a FOX comprou e fez diversos filmes com os mutantes.
Com a compra da Marvel Studios pela Disney, a guerra ia ser nas bilheterias. Por essa razão, a Marvel “parou de promover” os X-men para que não fizesse propaganda de graça para a concorrente. Isso chegou a afetar até produtos colecionáveis. E claro que nos videogames não ia ser diferente. Com uma ideia protecionista, tudo relacionado ao estúdio rival ficou de fora. Marvel vs Capcom Infinite amargou com vendas baixas e agora é um jogo de nicho.
| O legado
O que era para ser um simples crossover , se tornou parte da cultura gamer. Mais recentemente, tivemos capas variantes dos X-men que fazem homenagem ao Marvel vs Capcom 2, o qual faz 20 anos em 2020. O que não é novidade, pois a primeira saga Aranhaverso também fez uma homenagem similar.
O que não é novidade, pois a primeira saga Aranhaverso também fez uma homenagem similar.
E está rolando uma mostra chamada Capcom vs. Tezuka, na qual fazem um crossover de estilos de desenhos misturando os da empresa de jogos com a arte do pai dos mangás: Osamu Tezuka. Com a ajuda do site Fighters Generations conseguimos algumas amostras desse evento.












Claro que tem muito ainda o que falar desses jogos e que não caberia em um post só. Espero que tenham gostado, e para informações adicionais, adquira nossa DLC… (quem conhece a Capcom vai entender).
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