Introdução
Com o gênero de RPG ganhando cada vez mais destaque nos mundo dos jogos, também aumenta a chance dos jogadores se depararem com um game que promete ser cheio de camadas e escolhas morais que irão fazer toda a diferença na jornada do personagem.
No entanto, o sistema de consequências se expande muito além do nosso protagonista. Então ele também inclui o mundo em que a aventura se passa, e os personagens secundários que vivem naquele ambiente.
Assim sendo, um bom RPG dá ao jogador a chance de participar em diversos eventos que estão ocorrendo naquele mundo. Acontecimentos que podem ser desde guerras, políticas locais ou coisas mais simples como ajudar um NPC a escolher seu par romântico enquanto participa de uma pescaria.
Divinity: Original Sin II
Plataformas: Microsoft Windows, MacOS, Playstation 4, Xbox One, Nintendo Switch.
Divinity: Original Sin II é um RPG Tático em que assumimos o papel de um protagonista no meio de uma sociedade de magos opressores que prendem e torturam usuários de magia.
No game, criamos o nosso personagem e escolhemos entre 14 classes. Entre elas mago, guerreiro e até mesmo arqueiro. Aqui já temos um diferencial, pois as escolhas que fazemos irão influenciar diretamente em como será nossa interação com outros durante a jornada.
Além disso, também podemos escolher nossa origem. Assim sendo, dependendo de qual passado o jogador escolher, nosso protagonista pode ter um melhor relacionamento com NPCs que tem uma história similar ou que simpatizam com ela.
Ao mesmo tempo, outro aspecto importante são as cidades do jogo. Na maioria das vezes podemos influenciar com as nossas escolhas o que acontecerá naquela região. Algumas vezes ditando quem irá controlar o lugar, ou até mesmo ajudar na predominância de um povo naquele local. Então dependendo das nossas escolhas, uma localidade pode ser mais amigável com magos, por exemplo, ou ao contrário, desenvolver um ódio mortal, que os fará atacar no mesmo instante.
Esses são apenas alguns fatores que podem interferir no jogo. Alguns outros incluem a jornada dos nossos companheiros , o relacionamento com eles e até mesmo o rumo moral do nosso personagem. O que acaba sendo teoricamente menor mas durante o game faz muita diferença.
Fallout: New Vegas
Plataformas: Microsoft Windows, Playstation 3, Xbox 360, Xbox One.
Fallout: New Vegas se passa em uma américa devastada pela guerra nuclear. Aqui o jogador se encontra em um ambiente desértico e solitário, podendo explorar e escolher ajudar ou não os residentes daquele local.
Nesse cenário, o protagonista tem diversas opções de como influenciar naquele ambiente, podendo inclusive escolher se será bonzinho ou não. Sendo assim, essas escolhas irão ditar a jornada de nosso personagem, levando para diversificados finais, que incluem o final principal e o da facção que o player se juntar.
Falando nisso, no game podemos escolher em qual grupo iremos nos aliar. Com isso, as escolhas do nosso personagem influenciam diretamente em como as cidades daquele local irão funcionar e como outros grupos irão reagir ao nos avistar. Para exemplificar, no começo da jornada temos a opção de ajudar na defesa de uma cidade contra uma facção rival, se fizermos isso, sempre que os membros daquela gangue nos encontrarem, irão atacar imediatamente.
Greedfall
Plataformas: Microsoft Windows, Playstation 4, Playstation 5, Xbox One e Xbox Series X/S
Em Greedfall temos um jogo que remete bastante aos clássicos da Bioware. Usando do recurso de mundos semi abertos, aqui não temos um gigantesco mapa para nos perdemos nele. No entanto, isso acaba tornando a história algo mais direta, e embora tenha alguns tropeços por se alongar demais em alguns momentos, temos na narrativa personagens que se destacam.
Sendo assim, o grande mérito do game é ele ser focado nas historias daquele ambiente e dar maior profundidade para eles. Com isso, as nossas escolhas durante a campanha têm um peso maior.
Nosso personagem é um diplomata, então durante a narrativa iremos lidar bastante com questões política, relacionamentos entre diferentes povos, e com nossos companheiros.
Os companions aqui também são uma parte muito importante, pois dependendo do rumo que seguimos na jornada, eles podem abandonar nosso grupo ou até mesmo ficarem contra o protagonista.
The Outer Worlds
Plataformas: Microsoft Windows, Xbox One, Playstation 4 e Nintendo Switch
Em The Outer Worlds jogamos com um personagem que após anos congelado, desperta com a missão de ajudar um cientista maluco a tirar uma mega corporação do poder. Com esse objetivo, o jogador deve explorar planetas, obter mais informações sobre as megacorporações e facções que operam nos diversos locais da galáxia, e então escolher qual lado irá se aliar.
O jogo foi desenvolvido pela mesma empresa por trás do aclamado Fallout: New Vegas. Assim sendo ele é uma evolução em todos os sentidos em comparação com o jogo antecessor.
Temos aqui a evolução do sistema de influência do jogador no mundo a sua volta, podendo agora até mesmo finalizar a obra simplesmente matando todos que encontra pela frente. Claro, essa forma de gameplay obviamente não levará para um final muito agradável.
Além disso, temos aqui mais opções diversificadas de companheiros, com histórias próprias e objetivos secundários que podemos escolher ajudar ou não. Para exemplificar, em certo ponto do game, temos a opção de ajudar uma integrante de nossa nave a paquerar uma mulher que ela está apaixonada, cabendo a nós darmos os conselhos corretos para que a relação delas consiga avançar.
The Witcher 3
Plataformas: Microsoft Windows, Playstation 4, Playstation 5, Xbox one, Xbox series X/S e Nintendo Switch
Em The Witcher 3 acompanhamos a jornada de Geralt de Rivia em busca de sua filha perdida que está sendo perseguida pela caçada selvagem. Durante nossa jornada, nos deparamos com diversas missões opcionais, contratos de bruxo e conspirações políticas.
Embora o jogo atualmente seja conhecido por praticamente quase todos os jogadores, ele não poderia ficar de fora da lista pois possui missões secundárias e opcionais tão boas quanto as principais. Característica essa que é fator fundamental para um bom RPG.
Aqui não temos objetivos genéricos como ir lá e matar tal personagem ou monstro infinitas vezes apenas para deixar nosso personagem mais forte. Durante nossa jornada, encontramos em nosso caminho quests mais complexas. Para exemplificar, no inicio do jogo nos deparamos com uma missão em que Geralt deve procurar a esposa de um camponês que está desaparecida. Portanto todos os indícios mostrem que a solução da questão é algo simples, porém dependendo do caminho que o jogador seguir, uma resolução totalmente diferente do esperado surge para o problema.
Com esse nível de storytelling, o jogador consegue ter uma imersão maior e ver que as ações que ele tem naquele mundo tem consequências diretas.
Possuindo 36 finais, a maioria das ramificações serão decididas durante as missões opcionais, com as pequenas escolhas que o player irá fazer. Enfim, embora a ideia de tantos finais seja empolgante, eles são apenas diferentes variações dos 3 finais principais da história.