Introdução
Em se tratando de Final Fantasy, desde 1987 a série sempre esteve em voga, está e pelo jeito continuará.
Assim, com novos anúncios do estúdio da Square-Enix sobre novos títulos ligados ao FFVII, recomendamos que vocês experimentem nossas indicações para as outras versões que os fãs da franquia guardam com muito carinho.
No entanto, iremos nos ater aos jogos principais numerados da série, apesar de haverem “spin-offs” nela. Só para exemplificar, alguns deles são Final Fantasy Tactics, Tactics Advance, Tactics A2 e Crystal Chronicles.
Sobretudo, há também games mais antigos como FF Legends e o Mystic Quest. Bem como alguns títulos que fazem parte do lore de versões específicas, como Vagrant Story que se passa no cenário tanto do Tactics, como do XII. Outros seriam FFX-2 e FFXIII Lightning Returns.
Por fim, serão oito dos mais aclamados da série, que receberam as melhores críticas através dos anos. Como também foram importantíssimos para o atual cenário de JRPGs e games em geral.
Final Fantasy I
Plataformas: Android, iOS, Virtual Console Wii U/3DS, PSP, MSX2, Game Boy Advance, WonderSwan Color, PlayStation, Windows Phone
Certamente este é um dos alicerces de toda a cultura de RPGs eletrônicos japoneses, e do gênero em geral no mundo, junto de Dragon Quest.
Inicialmente o jogo foi lançado pela Squaresoft em seus primórdios de 1987, empresa hoje sendo a Square-Enix. Decerto que bebeu muito dos conceitos dos jogos de roleplay tabletop como Dungeons & Dragons.
Nesse sentido, temos exploração com muitas masmorras, sistema de magias separadas em círculos de poder. Criação de personagens, apesar de limitadas pelas características tecnológicas da época, com jobs referentes às classes também de D&D.
Conforme se avança com o gameplay, temos o clássico de: várias cidades, vilarejos tanto quanto reinos para visitar, NPCs com diálogos que auxiliam a jornada e lojas de itens gerais tal qual de equipamentos.
Então, mesmo sendo um jogo de uma época com pouquíssimos recursos de desenvolvimento, Final Fantasy I é um jogo que cumpre toda a sua proposta. Nada do que é necessário para um título do gênero está faltando nele.
Portanto, assuma o controle dos quatro guerreiros da luz, estes que carregam os orbes que representam os elementos de equilíbrio do mundo, sendo eles fogo, água, vento e terra.
Com isso, o objetivo é deter o antigo cavaleiro de Coneria, agora corrompido, Garland e sua aliança com o quarteto demoníaco de elementais. Eles buscam desequilibrar o planeta para objetivos obscuros que desafiam as leis da realidade.
Final Fantasy III
Plataformas: PC Windows, iOS, Android, Virtual Console Wii/Wii U/3DS, PSP, Nintendo DS, Ouya, Windows Phone, Famicom
Ao propósito de se considerar um legado que já estava sendo formado, a terceira versão da franquia veio com muita coisa inspirada do game mencionado anteriormente.
Ao mesmo tempo que os protagonistas são pré-criados em suas essências, com nome e origem, suas funções em batalha são determinadas pelo jogador, como em FF I. Detalhe para o fato de que a quantidade de jobs disponíveis em Final Fantasy III chega a ser três vezes maior.
Ao passo que reaviva conceitos da franquia, o jogo supera os anteriores de várias formas. Mais equipamentos, mundo mais expansivo com um enredo e personagens mais bem trabalhados. Bem como magias, e habilidades específicas de cada profissão, estão presentes em grande número.
Do mesmo modo em que as profissões fornecem acesso a diversos feitiços, algumas delas permitem invocar (summon) criaturas de outro mundo. Ainda mais, é nesse título que somos apresentados pela primeira vez à mecânica de summon magics.
Essa característica desde então passou a marcar toda a série Final Fantasy. Nesse sentido, elas surgem em batalha para ou atacar os inimigos, ou ajudar os personagens com melhorias temporárias ou outros benefícios.
Sobretudo, o plot gira em torno de quatro jovens heróis, Luneth, Arc, Refia e Ingus. Sua busca é por desvendar os segredos por trás do continente flutuante e o mundo de baixo, que se encontra coberto pelas trevas.
A princípio, o inimigo é o feiticeiro Xande, e ele quer utilizar este estado de desequilíbrio supostamente em seu benefício. Para isso não medirá esforços para interromper o poder dos cristais elementais da luz, que são os alicerces de tudo o que mantém o planeta existindo.
Final Fantasy IV
Plataformas: PC Windows, iOS, Android, 3DS, PSN Ps3/PSVita/PSP, Virtual Console Wii U, Game Boy Advance, WonderSwan Color, PlayStation Portable, Dispositivos móveis, PlayStation, Super Nintendo
Inevitavelmente, na chegada do Super Famicom, automaticamente surgiu a necessidade de inaugurar a nova geração com um novo título da série.
O quarto jogo da franquia traz o cavaleiro negro Cecil Harvey como líder do plot. Este se inicia em uma incursão da frota dos Asas Vermelhas de Fabul, constituída de caravelas voadoras de batalha, tendo Cecil como líder.
O ataque ocorre em uma cidade de conjuradores que protege um dos cristais do equilíbrio do mundo. Por consequência, o povoado tem boa parte de seus habitantes devastados pela invasão, perdendo seu artefato que guardavam por muitos anos.
O protagonista se vê em conflito por este massacre durante sua trajetória, ao mesmo tempo que enfrenta seu algoz, o feiticeiro Golbez.
O líder inimigo se mostra como o influenciador de toda essa busca pelos cristais, onde os objetivos dele serão desvendados enquanto nosso herói e seus companheiros, tendo como destaque a clériga Rosa Farrell e o dragoon Kain Highwind, tentam impedí-lo.
De todo o modo, FF IV avançou em gráficos, músicas e expansão de cenário tal qual a história.
De acordo com o grupo, incluem até 5 personagens. Não há personagens fixos, exceto Cecil. Suas habilidades, todas elas lembram os jobs dos games anteriores, com a diferença que alguns podem ter 2 ou até 3 técnicas ao mesmo tempo.
As magias são vastas, aprendidas por nível por quem as tem. Contudo, as summons são adquiridas em sua maioria através do combate contra as mesmas. Ao vencê-las, se unem à personagem Rydia que é da linhagem dos invocadores, raça existente no cenário do game.
Final Fantasy VI
Plataformas: PC Windows, iOS, Android, Virtual Console Wii/Wii U/3DS, Game Boy Advance, PlayStation, Super Nintendo
Este título é considerado um dos pináculos de toda a série Final Fantasy. Aliás, nosso site lançou uma análise retrô deste jogo, como também um artigo sobre seu legado.
Existiram três deusas criadoras da magia, chamadas de Tríade Guerreira. Através de seus poderes, originaram os seres chamados Espers.
Apesar dos seres mágicos conseguirem conviver com os humanos por um tempo, nada pode impedir uma grande catástrofe, a Guerra dos Magi.
O motivo da guerra foi pelo apego dos humanos ao uso da magia, dado a eles por seus vizinhos místicos. Assim, caçaram as criaturas e as mataram em busca de suas essências mágicas, para implantar seus domínios.
Assim, após mil anos, a mesma guerra mística está prestes a se repetir, pelos mesmos motivos, apesar de todos os avanços na sociedade humana.
As forças do monarca Gestahl, que dominam boa parte do mundo, desejam o poder dos Espers e o das deusas da Magia.
Terra, da raça mística e de humanos, e amigos como Locke, Edgar, Sabin e tantos outros, se unem para impedir os imperialistas.
Ao mesmo tempo, precisam lidar com um ser excêntrico que age por trás dos holofotes, o arlequim sadista Kefka.
Em se tratando do gameplay, Final Fantasy VI possui muito dos antecessores, mas adapta novos elementos na customização de personagens e nas batalhas.
Os personagem tem técnicas fixas semelhantes a jobs. Além disso, eles podem aprender magia, quando entram em contato com os Espers ao se unirem ao grupo.
Ainda sobre eles, concedem suas essências na forma de rochas chamadas magicites. Pode-se equipar uma de cada, e assim invoca-los em batalha. Aliás, há como adquirir magias com equipamentos, reunindo pontos mágicos em batalha com eles equipados.
Final Fantasy VII
Plataformas: PC Windows, Nintendo Switch, PlayStation 4, Xbox One, iOS, Android, PSN Ps3/PSVita/PSP, PlayStation
Nesse interím de tantos títulos de FF, este marcou o rumo para o 3D. Mesmo os polígonos retos e cabelos em forma de estacas do protagonista Cloud, foram suficientes para fazer a cabeça de muitas gerações.
Acima disso, o cenário deste jogo traz um mundo que é constituído pelo “Fluxo de vida”, do original Lifestream. Em resumo, trata-se da essência espiritual de todos os seres vivos do planeta que, com seu tempo em vida se esvaindo, se unem ao ciclo de energia vital.
Eventualmente, retornam e incorporam uma nova vida, fechando o círculo eterno de morte e renascimento. Sendo assim, mantém-se estruturado todo o sistema biológico do globo.
Contudo, grupos ambiciosos ao perceberem sua existência, descobrem que o Lifestream consiste em uma espécie de fonte energética semelhante ao petróleo. Porém muitas vezes mais poderosa e valiosa.
Por anos a corporação da Shinra vem manufaturando o produto para a criação de todo tipo, tanto para o uso como energia elétrica, como de equipamentos tecnológicos como veículos ou armas letais.
Com o intuito de deter tanto a Shinra, como seu grande inimigo Sephiroth, o protagonista Cloud se junta ao grupo.
De início surge como um mercenário, mas logo após continua ajudando o líder Barret e sua ajudante Tifa nas missões da Avalanche, vindo a conhecer outros companheiros como a criatura animalesca Red XIII e a ninja Yuffie.
Mesmo com avanços nos gráficos, formas de se explorar, menus e batalhas pouco mudaram. Em contrapartida, as armas do jogo se tornaram pessoais. Outros equipamentos são braceletes e acessórios.
O principal destaque de Final Fantasy VII são as matérias. São equipáveis em slots dos equipamentos. Magias, aumentos de atributos e summon magics são alguns dos efeitos que elas oferecem.
Final Fantasy VIII
Plataformas: PC Windows, Nintendo Switch, PlayStation 4, Xbox One, PSN Playstation 3, PlayStation
Certamente que a série Final Fantasy já trata de dramas e romances em seus títulos há anos. Por outro lado, estes elementos sempre estiveram diluídos dentro dos enredos que tratavam de assuntos mais expansivos e épicos como guerras em larga escala ou ameaças de destruição do mundo.
Em contraste com isso, o oitavo jogo da numerado da franquia traz o romance como temática principal acima de outros assuntos. Focando nos personagens Squall Leonhart e Rinoa Heartily, a história se desdobra adicionando sequências que influenciam diretamente este relacionamento.
Nesse sentido, conflitos emocionais com os demais personagens fazem parte dos obstáculos que os dois enfrentarão, na trajetória que, por fim, pode colocar os dois amantes juntos.
Em adição, atritos, combates, batalhas entre regiões inimigas, militarismo e questões políticas também estão inseridas no enredo. Conforme o avanço do gameplay, pequenas ocorrências acabam por se tornar uma grande história de fantasia.
Então, os personagens principais precisarão deter uma poderosa feiticeira que através dos tempos quer influenciar nos acontecimentos ao seu bel prazer.
Assim, ela dominará figuras importantes para a sociedade, alguns dos próprios protagonistas e até mesmo irá utilizar feitiços extremamente poderosos que podem acabar com toda a realidade.
Em síntese, foram poucas as plataformas em que Final Fantasy VIII recebeu versões. Depois de lançar para Playstaton em 1999, em 2000 recebeu uma versão de PC.
Tempos depois chegou na PSN, em 2009. Apenas em 2013 a versão Windows passou a ser mundial, através da plataforma da Steam. Por fim, em 2019, o game recebeu um remaster. Ganhou o termo Remastered e chegou para PC, Ps4, Xone e Switch.
Final Fantasy IX
Plataformas: PC Windows, Nintendo Switch, PlayStation 4, Xbox One, iOS, Android, PlayStation
Enfim, Final Fantasy IX é visto por muitos como um costurado dos clássicos da série, por reavivar elementos que surgiram nas eras 8 e 16-bits.
O mundo do jogo se chama Gaia, e ele se encontra tomado pela Névoa em diversos lugares. Esse fenômeno é conhecido por causar desequilíbrio em todos os seres.
Além do mais, Alexandria é o principal reino, onde os principais acontecimentos giram em torno deste reino. Sua rainha é a tirana Brahne.
O que mantém o povo ainda sob controle, é a presença da princesa Garnet til Alexandros XIII. Ela é amada por todos do reino, e a rainha sabe e utiliza isso ao seu favor.
Sobretudo, Garnet possui o poder de invocar criaturas conhecidas como Eidolons (Summon magics), e por isso passa a ser perseguida por sua mãe.
Por consequência, a princesa procura um jeito de fugir em busca de ajuda com seu tio Cid, o Regente de Lindblum.
Assim, ao tentar fugir, ela encontra o protagonista Zidane Tribal, um dos ladrões do bando Tantalus. Por ironia, o bando iria sequestrar Garnet.
Porém, uma caçada ao bando com a princesa é desencadeada sob ordens de Brahne. Nesse momento, um aliado dela surge, o misterioso Kuja. Mais um inimigo pra lista.
Como resultado, uma grande jornada se desdobra, que envolve correria por florestas infestadas de monstros, perseguição pelos ares com caravelas voadora, grandes reinos e grande batalhas.
De acordo com o conteúdo, nas batalhas houveram poucas mudanças em relação aos FF anteriores. Os personagens utilizam jobs fixos característicos da franquia.
A propósito, os equipamentos carregam habilidades e magias, aprendidas por meio do ABP ganho nas batalhas. Entretanto, as magias são distribuídas apenas entre alguns personagens, tanto as Black, como White magics.
Final Fantasy XII
Plataformas: PC Windows, Nintendo Switch, PlayStation 4, Xbox One, PlayStation 2
Então, Final Fantasy XII utiliza conceitos dos signos do zodíaco, principalmente relacionado aos Espers (De novo? Sim!). Agora, ele são seres que surgem como avatares de divindades, ao serem invocados para o campo de batalha para ajudar no combate.
O gênio da criação Hiroyuki Ito criou uma nova maneira de se utilizar summon magics. Nesse sentido, ao invés de apenas aparecerem rapidamente, permanecem em campo auxiliando os personagens por um tempo determinado.
Novamente Ito merece aplausos pelo desenvolvimento do sistema gambito (Gambit), que consiste em criar um comportamento tático em batalha com os personagens do grupo.
O jogador pode adquirir nuances comportamentais para utilizar em luta. Só para exemplificar, um dos itens ensina Alvo com HP cheio=. Assim, pode-se completar no espaço a seguir do “=” com a magia Fire. Se as condições em batalha forem alcançadas, a magia é lanlada automaticamente.
Em Ivalice, o jogo se passa na região da Velha Valendia. Um golpe perpetrado contra o rei de Dalmasca, na capital Rabanastre, foi cometido por infiltrados do Império de Archadia.
O cavaleiro Basch acabou recebendo a culpa pela morte do rei. Logo após descobre que o infiltrado que matou seu rei, foi ninguém menos que seu irmão gêmeo Gabranth.
Dois anos se passaram e o jovem protagonista Vaan, um garoto das ruas, guarda ódio de Dalmasca e de Basch por saber da morte de seu irmão pelas mãos dele e do Império, segundo o que o povo diz.
A história segue, com Vaan, sua companheira Penelo e a princesa Ashe de Dalmasca, para que encontrem Basch e assim consigam tomar de volta o reino das mão imperiais.