A prisioneira da noite é um jogo de precisão baseado em um conto de mesmo nome. Foi desenvolvido e distribuído pela RMAL e chega no segundo semestre de 2021. Para mais informações acessem a Steam .
Conheça mais no trailer abaixo:
Essa entrevista é uma oportunidade de conhecer mais sobre jogos brasileiros. Sobretudo para ajudar a ter uma visão do mercado brasileiro para desenvolvedores e fãs de videogames.
Agradeço ao Renato Mota Arrais por responder nossas perguntas, e com isso permitir que este post fosse realizado.
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Entrevista
Garota no Controle: O que veio primeiro, a mecânica ou temática?
Renato Mota Arrais : Acho que neste caso específico, a mecânica. Primeiro queríamos um jogo de plataforma de precisão, tipo “Limbo” e “Super Meat Boy”. Aí peguei o conto “A Prisioneira da Noite”, escrito por Lima Arrais, que é minha esposa, e o adaptei. Sempre gostei dessa coisa de “Dark Fantasy”!
Garota no Controle: Que jogos inspiraram ‘A prisioneira da noite’ ?
Renato Mota Arrais : Não tem como falar de jogos de plataforma sem falar em “Super Mário” e “Mega Man” para citar os mais antigos e, mais recentemente, joguei “Dust”. Mas em todos estes casos, há a ideia de “atacar inimigos”, “matar inimigos”. Então conheci “Limbo” e “Super Meat Boy”, nos quais os protagonistas não atacam. A intenção era um jogo difícil, como os jogos antigos, e uma protagonista não violenta.
Garota no Controle: Qual o diferencial do jogo de vocês?
Renato Mota Arrais : Em A prisioneira da noite:
1 – Não apologia à violência, já que a personagem sempre se defende sem agredir.
2 – Desafio: ainda não vimos quem dissesse que o jogo é fácil…
3 – O jogo é longo pra caramba, com 159 fases, com várias cenas de apresentação.
4 – Temos um cuidado muito especial com a trilha sonora.
5 – Elementos da cultura popular brasileira.
6 – Diversidade de mecânicas, de maneira que, muitas vezes, o jogo muda completamente a forma de se jogar. Algumas fases são de plataforma, outras de corrida…
7 – Uma quantidade enooooooorme de cenários e personagens, sendo amigos ou inimigos 🙂
Garota no Controle: Qual o tamanho da equipe de vocês?
Renato Mota Arrais : Por enquanto, somos entre 6 e 9 (alguns só vêm quando a gente chama).
Garota no Controle: Quais as principais dificuldades encontradas para desenvolvimento e para conseguir que o jogo fosse publicado?
Renato Mota Arrais : Principalmente, tempo e dinheiro. Encontrar caminhos de publicação e divulgação também tem sido um desafio.
Garota no Controle: Pretendem lançar outros jogos?
Garota no Controle: Qual foi o maior aprendizado que vocês gostariam de passar para outras pessoas, sobre produzir o próprio jogo?
Renato Mota Arrais : Caminhe, um passo depois do outro. Um dia chega ao final. Esse aqui já vai com 5 anos de trabalho. Tente não se deixar levar pelas vozes que te botam para baixo, e acredite: serão muitas! Escute todo mundo, entusiastas, críticos… mas saiba filtrar o que lhe serve.
Garota no Controle: Sobre mulheres na área de desenvolvimento de jogos, o que vocês têm a comentar sobre isso?
Garota no Controle: Que mensagem gostaria de passar para aqueles que querem desenvolver jogos no Brasil?
Garota no Controle: Para vocês, é possível viver de jogos no Brasil?
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Renato Mota um ser humano exemplar, torço muito pelo seu sucesso
Acompanho o trabalho de Renato nas redes sociais e estou ansiosa pelo lançamento. Também achei muito bacana a iniciativa da página “garota no controle”.