Introdução
Com as demandas do dia a dia, do trabalho, estudo e atividades de casa, cada vez menos tempo sobra para aproveitar os videogames. Dessa forma, se torna necessário adaptar hábitos para que seja possível jogar um pouco dos jogos que tanto gostamos. Esse texto surgiu da minha realidade atual com relação a videogames. Tenho pouco tempo para jogar atualmente e penso que isso pode se encaixar vivência de muitos outros.
Quanto maior melhor?
Pra muitas pessoas quanto maior o jogo melhor ele é. Não diria que isso não é verdade, pois pagamos cada vez um valor mais alto em jogos no Brasil. Dessa forma considerar ter um grande jogo para jogar 100 horas ou mais é um bom negócio. Porém, para alguém que não tem muito tempo para jogar, um jogo muito grande pode parecer interminável e acabar por desanimar o jogador antes de seu fim. Por exemplo, por muito tempo evitei jogos de mundo aberto por conta de tempo. Fiquei anos jogando Breath of the wild até conseguir chegar em seu final e me pareceu cansativo.
Porém, como eu já havia falado nesse texto sobre os jogos como mediadores de emoções, nossos sentimentos sobre jogos é muito condicionado pelo nosso momento de vida. Tendo isso em mente não considero Breath of the wild um jogo exageradamente grande, somente foi a minha experiência no momento. Muitos outros jogos se encaixam nisso, principalmente os atuais Assassin’s Creed. Claro, não estou comparando ou analisando a qualidade do conteúdo do jogo, somente considerando as várias horas necessárias para termina-los.
Considerando o assunto tempo de jogo também existe a reclamação sobre jogos curtos. Muitos dizem que não vale o dinheiro gasto por jogar tão pouco. Semelhantemente ao que foi dito sobre os jogos enormes também é uma ideia compreensível. Novamente, principalmente no Brasil, os jogos são extremamente caros e muitas vezes inviáveis a muitas pessoas. Entretanto, na realidade de quem tem pouco tempo para jogar esses jogos mais curtos podem ser mais interessantes.

Adequando costumes
Por muito tempo acabei adequando meu tempo para jogar jogos menores. Sempre antes de iniciar um jogo olhava sua duração a fim de saber se conseguiria termina-lo em pouco tempo. Como dei o exemplo de Zelda, eu pegava um grande jogo, principalmente de mundo aberto, e jogava aos poucos, muitas vezes intercalando com outros jogos menores. Dessa forma eu conseguia ter o sentimento de zerar algo enquanto seguia explorando o imenso mundo de Zelda.
No entanto esse costume mudou juntamente com a minha realidade. Atualmente tenho jogado vários jogos grandes ao mesmo tempo. Meu tempo é maior atualmente? Muito pelo contrário, se tornou ainda mais limitado. Qual o motivo da mudança então? Simplesmente aquela coceirinha pelos grandes RPGs que lançam ano após ano. Por mais que as seções de jogatina estejam limitadas, de pouco a pouco sigo para chegar até o final.

Conclusão
Com esse texto tive interesse em compartilhar um pouco da minha realidade com os jogos. Realidade essa que penso ser parecida a muitas pessoas. Além disso, quis tocar um pouco no ponto jogo curto contra jogo longo. Meu objetivo foi colocar que essa discussão é subjetiva. Em certo momento podemos gostar de algo mais longo e em outro jogos mais curtos. Assim como também uma pessoa pode preferir somente os jogos longos ou somente os curtos. Dependerá de seu gosto pessoal.
Outro ponto que queria colocar em discussão é a dos grandes jogos cada vez mais longos. Existem muitas reclamações sobre a quantidade e qualidade desses jogos. Um dos maiores exemplos acontece quase que anualmente, com cada novo Assassin’s Creed. Análogo a isso a franquia vende cada vez mais, batendo recordes para a Ubisoft. Jogos com essa longevidade tem claramente um público e uma grande demanda o que pode ser prejudicial na experiência de jogo de uma pessoa pode ser o ponto mais positivo de outra.
Agora eu queria saber qual é a sua realidade com jogos. Você tem muito ou pouco tempo para jogar? Prefere os maiores jogos ou os menores? Qual a sua opinião sobre a longevidade dos jogos?