| Introdução
| The Hobbit
A programadora Veronika Megler e Philip Mitchell, responsáveis pelo o Hobbit, então tiveram como ideia adicionar uma interface gráfica a este tipo de jogo. A história contada é baseada no livro “O Hobbit” de J. R. R. Tolkien e a interface tornaria a experiência muito melhor ao usuário.
Além da interface gráfica, Veronika também implementou o conceito de aleatoriedade, pois a cada novo jogo os personagens começavam em locais diferentes e tomavam decisões diferentes. Isso adicionou um fator de rejogabilidade que faltava em jogos do gênero, que contavam uma história fixa cujas soluções eram a mesma. Segundo a própria desenvolvedora, esse fator aleatório levava a situações em que um personagem importante para a história poderia acabar morrendo, tornando o jogo impossível de terminar, mas que isso adicionaria mais uma experiência interessante ao game.
O jogo também apresentava a possibilidade de fazer frases mais completas e complexas do que os jogos aceitavam naquele momento. Então Veronika foi a responsável por um jogo mais bonito, menos linear, com vocabulário mais robusto e fez com que o fator re-play se tornasse possível.
Veronika queria criar uma solução diferente para o estilo text-adventure, e acabou gerando uma evolução do gênero. Isso não passou despercebido, pois o jogo vendeu 100 mil cópias em dois meses, recebeu prêmios e esta presente sempre nas listas de melhores jogos do ZX spectrum.
A luta da mulher nos anos 80 era mais difícil do que hoje e esta programadora marcou seu nome na história dos videogames. Ela não tinha ideia do que tinha feito na época, entretanto por meio da internet começou descobrir que têm fãs no mundo todo e as mudanças que o jogo causou na vida das pessoas.