| Introdução
Com a globalização, os jogadores hoje não precisam se importar em aprender gírias gamers de cada bairro, há uma padronização do dialeto do jogador. Enquanto é bom por simplificar a comunicação, é muito termo diferente de uma vez, acabamos por nos perder nas palavras. Tem hora que geramos uma confusão e acabamos por trocar tudo. Mas, nós do Garota no Controle vamos te ajudar.
| Remake
Esse é simples. É quando um jogo é refeito do zero para uma geração nova mantendo características antigas e gráficos atualizados. Como exemplo, vamos de um jogo lindo e maravilhoso chamado Resident Evil da Capcom. O original foi lançado em 1996.
E, depois, foi lançado um remake com o nome de Resident Evil Rebirth para o GameCube em 2002.
| Remaster
Nesse caso, é quando um jogo ele é polido para uma nova geração. O jogo é o mesmo com apenas melhorias gráficas, ajustes de frames, resolução. E podemos citar quem? Resident Evil de novo (claro, eu sou fã, vou ter que puxar um saco).

Foi lançada para a geração PS4 e Xbox One, o Resident Evil Origins Collection, que trouxe para esses consoles as versões remasterizadas dos jogos Resident Evil Rebirth e Resident Evil zero (que até o momento era exclusivo da Nintendo).
| Ports
Port é quando o jogo é lançado para uma plataforma e depois ele é adaptado para uma ou mais outras plataformas. Geralmente quando ele é pensado para uma plataforma, mas depois é adaptado para outras. Muito comum nos anos 90 quando um jogo era lançado para os fliperamas e depois portado para consoles caseiros. Nesse caso, o jogo pode ganhar ou perder algo. A exemplo de jogos antigos, eles perdiam em qualidade gráfica, mas ganhavam em modos de jogo, talvez mais personagens. Vou deixar o exemplo aqui dos ports para Mega Drive e SNES de Mortal Kombat.
Resident Evil poderia ser citado várias vezes aqui. As versões de Resident Evil 1 do Playstation, Saturn ou as versões do Resident Evil 2 de Playstation e Nintendo 64, mas outros exemplos vão ser dados para não ficarmos em uma única série.
E para não ficar assim, ainda vou citar Cuphead que foi inicialmente planejado para Xbox e o criador falou que não lançaria para PS4 (aqui); Ni No Kuni: Wrath of the White Witch (PS3) que é um port do jogo Ni no Kuni: Dominion of the Dark Djinn (Nintendo DS).
| Versões
Versão é quando um jogo é lançado para diversas plataformas e ele geralmente contém diferenças entre uma plataforma e outra. Isso não quer dizer que uma versão não pode ser um port ou vice-versa. Um exemplo bem característico disso é o jogo Soul Calibur 2.
Como viram pelas capas, cada um teve um personagem diferente. Sendo no GameCube o Link; Xbox, Spawn e na versão de PS2, o Heihachi. E eu não esqueci das versões de Resident Evil VII que foram lançadas para Xbox One e PS4 e que são muito parecidas.
Devido à similaridade de hardware (não estou falando que é igual) os jogos multiplataforma atuais são muito parecidos entre si, dessa forma, quase não há diferença e quando há, é pouco perceptível.
Espero que tenham gostado desse resuminho maroto explicando as diferenças entre os termos. Sim, eu sei que usei jogos velhos de exemplo, mas é meu espírito idoso que faz questão que eu lembre dessas antiguidades. Comentem aí, o que acharam? Faltou algo? Pede aí que completo em outro post futuramente.
Fontes:
Evilhazard – Erick Backeberg – Psverso – Canaltech – Techtudo – Wikipedia – Olhar digital