Introdução
Nas férias, esquecemos até dos nossos nomes. Não importa se elas são do trabalho, da escola ou dos dois. Pois, queremos deixar todo o estresse para trás e descansar. Mesmo a vacinação tendo progredido muito, ainda temos que nos precaver. Talvez sair o tanto que a gente queria não seja possível. Grana curta então, aí nem para padaria vamos. Assim, qual seria a melhor forma de relaxar nas férias? Obviamente, jogando videogame. Muita diversão sem sair de casa.
E quando voltamos das férias e na primeira semana de escola/faculdade/trabalho temos que fazer um relatório das atividades praticadas no período de descanso, não sabemos se temos orgulho ou vergonha. Mas quem joga videogame não tem do que se envergonhar. Provavelmente, nas férias se divertiu mais do que gente que tentou viajar e ficou só no engarrafamento.
Eu não poderia deixar de fazer o meu relatório, que pode ser útil também para quem ainda não tirou férias (sim, você que teve que cobrir as férias coletivas da firma). Então, abaixo, veja o que fiz. Por favor, não ria de mim, o mundo exterior é muito cruel para uma pessoa como eu. Se achar algo interessante, por que não tentar?
Quase joguei meu controle na parede
A promoção de férias da PSN me proporcionou por um preço acessível o Castlevania Collection. Jogos que não pude jogar na época dos respectivos lançamentos. Mas, verdade seja dita, Castlevania foi ter relevância mesmo no Brasil depois do Symphony of the Night. Pois, muita gente nem sabia que o Alucard não era o protagonista da série, mas sim, o clã Belmont.
Enfim, peguei a coletânea para jogar nas férias e que frustração. Meu defeito é gostar de jogo velho. Assim, os pulos esquisitos, o chicote que não alcançava e o level design para te torturar me ocuparam por várias horas. Mas eu venci. Foi frustrante? Sim. Divertido? Lógico. Pude experimentar os jogos do começo ao fim no conforto da minha casa sem precisar pagar por hora.
Sobre o controle, ele passa bem, não foi jogado na parede. Mas passou muito perto disso. Para entender o que eu estou falando, peguem o jogo e cheguem no Drácula, em qualquer um deles.
Participei de clubes escolares
Lost Judgment merece estar entre os melhores jogo do ano por várias razões. Não apenas por seus personagens carismáticos e a história intensa que te prende. Mas, também pelas side quests, minigames e várias outras coisas que tem para fazer.
Nas férias, aproveitei para fazer as missões da escola e descobrir quem é a entidade “O professor” que perturba os alunos da Seiryo High School. Por respeito aos leitores, não haverá spoilers. Entretanto, posso dizer o jogo tem diversos modos de jogos legais, que vão desde participar de um concurso de dança até dominar as gangues de motoqueiros da cidade.
Uma aventura paralela que tem seu carisma, que fica apagada por causa da profundidade da história principal, que prende muito. No caso dos mais ansiosos, terminam o jogo sem nem percebem.
Resident Evil REjogando
Resident Evil é uma excelente franquia, que em 2021 no apresentou o incrível Village. Mas o que joguei nas férias foi o Resident Evil Zero. Para quem está perdido, ou começou pelo quarto jogo da série no Playstation, tenho que informar que a prequel não teve o destaque merecido, tanto antigamente quanto agora. O título é de uma época em que a Capcom teve um acordo de exclusividade com a Nintendo.
Apesar de ser do mesmo console em que nasceu o remake do primeiro título e o tão consagrado quarto episódio, o Game Cube, Resident Evil Zero ficou esquecido. Mas isso não significa que o jogo não tenha seu valor. Ainda que subestimado, sua jogabilidade encanta e funciona muito bem. Depois de alguns anos, foram relançados para consoles mais modernos e quem não teve um Game Cube finalmente pôde jogar. O que inclui o Bill.
Um amigo adquiriu recentemente o jogo e assim lembrei que me faltavam alguns troféus para atingir a tão sonhada platina. “REjogar” um clássico é uma boa pedida para férias. Se quiser mais motivos para se aventurar novamente nos seus jogos favoritos, tenho vários aqui.
Aproveitar para fazer o check-up
Ao chegar o fim do período letivo, o jovem acredita que vai descansar. Mas, na verdade, a mãe vai botar para trabalhar arduamente nas tarefas domésticas (mais do que o normal). Assim, a genitora de muita gente faz a escola parecer um ponto de fuga de trabalho braçal. Para os que estão no período de descanso do trabalho, é nas férias que têm de fazer todas aquelas tarefas chatas que o trabalho impedia. Por exemplo, resolver situação no banco, levar o carro para revisão, atualizar documentos e a lista segue crescendo.
E não importa a sua idade, se tem um videogame, ele não escapará dessa regra. Afinal, como qualquer aparelho, além de um bom cuidado contínuo, precisa de manutenção esporádica. Fazer aquela limpeza interna, liberar espaço no HD, verificar se as borrachas dos controles precisam de troca e assim vai. Aproveitei e fiz isso no meu.
Assim, vou deixar bem claro: se não sabe mexer, NÃO ABRA O SEU CONSOLE, ou invente de fazer algum tipo de reparo. O prejuízo pode ser maior que se contratasse alguém para o serviço. E se sabe mexer, procure informações oficiais para manutenção. Algumas empresas disponibilizam vídeos com passo a passo para manutenção de seus dispositivos. Entretanto, de forma alguma, utilize tutoriais de terceiros. Pense na saúde do seu companheiro de aventuras: seu console.
Eu gostaria de saber o que você fez nas férias passadas
Nas férias, não temos tanto tempo disponível para fazer o que queremos. Porém, temos tempo para fazer algumas coisas que queremos e/ou precisamos. Mas a mais importante é se divertir. Jogue o que acha melhor, ou nem jogue, dê uma caminhada. Férias é momento de descanso e você sabe qual é a melhor forma de recarregar as baterias.